segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Anima Riva

 A nova eletiva orientada pela nossa professora Janete, está ensinando aos nossos alunos a fazer animações. Veja algumas criadas até agora:






quinta-feira, 13 de setembro de 2012

GEC Rivadávia Corrêa é SUCESSO!

Bárbara Portilho, diretora do Ginásio Experimental Carioca Rivadávia Côrrea e toda equipe da unidade, celebram a qualidade alcançada na avaliação do IDEB (ìndice de Desenvolvimento da Educação Básica) do ano de 2011.





O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e representa a iniciativa de reunir num só indicador dois conceitos de grande importância para a qualidade da educação, fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.



 

Bárbara, gestora do GEC e sua equipe acreditam que a “implantação do Programa dos Ginásios Experimentais como modelo das escolas de tempo integral na cidade, marca um dos mais acertados projetos da Secretaria Municipal de Educação. Com menos de um ano de implantação, quando foram avaliados, quatro Ginásios Experimentais estão entre as dez escolas com maior IDEB da rede em 2011.

Trabalho e Sucesso  



 
O horário integral para professores e alunos, a utilização de novas tecnologias educacionais (inclusive em plataforma digital), o sistema de ensino polivalente e a criação de novas modalidades de ensino como: estudo dirigido, protagonismo juvenil, projeto de vida e eletivas, estão entre as mudanças no cotidiano escolar responsáveis pela grande evolução nos índices desempenho."




O Ginásio Experimental Carioca Rivadávia Corrêa cresceu 74% no IDEB e obteve  o melhor desempenho entre as escolas da 1ª CRE.



Segundo Bárbara, o trabalho foi grande, a dedicação total, mas o resultado MARAVILHOSO e diz que para comemorar o centenário da escola, já estão trabalhando por um resultado ainda melhor!

A equipe Rioeduca parabeniza os gestores, professores, alunos e pais do GEC Rivadávia Corrêa pelo sucesso e deseja ainda mais conquistas em 2012!!!

 * Postagem baseada no relato de Bárbara Portilho, Márcia Facadio e Renata Ricoca


POSTADO NO BLOG DA SME, RioEduca: 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Qualidade em educação se faz assim:



Quando, em 2011, no livro organizado por André Urani, Rio: a hora da virada, Simon Schwartzman, renomado sociólogo brasileiro, afirmava que:“a nova secretária iniciou o que é, provavelmente, a experiência mais inovadora de reforma da educação em uma rede municipal”, não imaginava que num período tão curto os resultados obtidos poderiam ser tão expressivos quanto mostraram os índices do IDEB recém-divulgados pelo governo federal.
Durante décadas de administrações equivocadas, a qualidade da educação fundamental no Rio de Janeiro aproximava-se da dos estados mais pobres do nordeste.
Como o problema da qualidade da educação é complexo exige que se trabalhe em várias frentes ao mesmo tempo, muitas foram as mudanças implantadas nas escolas municipais no atual governo.Entre estas mudanças:
·     modernização da gestão escolar com o estabelecimento de metas de desempenho e um sistema de incentivo para as escolas que cumprem ou superam as metas;
·     desenvolvimento de um sistema de avaliação permanente, com provas bimestrais,  para garantir o cumprimento dos objetivos de aprendizagem ao longo do ano;além das avaliações bianuais do IDEB;
·     produção de material pedagógico próprio;
·     definição deum currículo único;
·     investimento na contratação de novos funcionários e professores com uma política permanente de capacitação em serviço.
A implantação do Programa dos Ginásios Experimentais, como modelodas escolas de tempo integral na cidade, marca um dos mais acertados projetos da Secretaria Municipal de Educação. Com menos de um ano de implantação, quando foram avaliados, quatro Ginásios Experimentais estão entre as dez escolas com maior IDEB da rede em 2011.
O horário integral para professores e alunos, a utilização de novas tecnologias educacionais (inclusive em plataforma digital), o sistema de ensino polivalente e a criação de novas modalidades de ensino como: estudo dirigido, protagonismo juvenil, projeto de vida e eletivas, estão entre as mudanças no cotidiano escolar responsáveis pela grande evolução nos índices desempenho.
Nosso Ginásio Experimental Carioca, o Rivadávia Corrêa, é uma das mais concretas provas de que estamos no caminho certo. Crescemos 74% nosso IDEB! Tivemos o melhor desempenho entre as escolas da 1ª CRE.

O trabalho foi grande, a dedicação total, mas o resultado MARAVILHOSO!
 E para comemorarmos o ano de nosso centenário trabalhamos por um resultado ainda melhor...

Bárbara Portilho
Márcia Facadio
Renata Ricoca

4° Olimpíada de História



A GEC Rivadávia Corrêa parabeniza os alunos: Eduardo Campos Klayn de Ávila, Estevão Willian Almeida dos Santos, Vitor Hugo da Silva Dutra e Jonatan Joshua Souza de Atayde.
Por passarem para a segunda fase das Olimpíadas de História do Museu de Ciências da Unicamp.
Os " Companheiros históricos" são a prova da valorização do ensino, aprendizagem que estamos desenvolvendo em nossa escola.
Agradecemos de maneira muito especial ao estagiário: Luander do Valle Barros.

Alunos escolhem aprender mandarim em escolas públicas no Rio




“Vamos lembrar o que estudamos na aula passada? Como se diz ‘olá’ em mandarim?”, é assim que começa o ensino de mandarim ministrado pelo professor Xu Lu na escola municipal Rivadavia Correa, uma das três unidades da rede pública do Rio de Janeiro que abriu espaço na sua grade para ensinar o mandarim como uma disciplina eletiva para seus alunos. Os estudantes do 7º ao 9º ano que cursam tempo integral e passam o dia na escola tem a oportunidade de escolher entre o ensino de línguas de espanhol, francês e mandarim, além do inglês que é obrigatório.
Na porta da sala 4 destinada a ‘atividades diversas’, no segundo andar da Rivadavia Correa, no centro do Rio, um cartaz com os dizeres “Mandarim o negócio da China” dá as boas-vindas aos alunos e anunciava que ali seria a aula de chinês. Todo animado, o aluno Maurício Cruz chega à sala e fala: “Oi bom dia professor, tudo bem?”. As carteiras são dispostas em semicírculo para facilitar a interação dos alunos de 12 a 15 anos. “Está sendo uma ótima experiência”, contou Maurício. Esta era a terceira aula de mandarim.
A escola integra o programa Ginásio Experimental, da rede municipal carioca, e oferece aulas extras no contraturno escolar. Mandarim é uma das opções, além de artes, música, teatro, robótica para os alunos interessados na área científica. Já os que gostam da comunicação podem escolher laboratório de jornal, literatura, cinema e ainda disciplinas na área de biomédicas como meio ambiente, saúde e veterinária. Os estudantes tem dois tempos de aulas de 100 minutos por semana.

Por que estudar mandarim?

“O que você sabe sobre a China?”, pergunta Xu Lu aos adolescentes. “Por que vamos estudar mandarim? O mundo é visto de outra maneira na China”. Num esforço para falar o português, Lu, como é carinhosamente chamado por alunos e professores, mistura palavras em inglês que já são de conhecimento dos alunos. Estes, por sua vez, ajudam o visitante a falar português.
No início o que parece ser um obstáculo, a barreira linguística, aos poucos vira um atrativo. Na sala de aula, performances e muitos gestos. Como se apresentar e aperto de mãos. Para criar laços de proximidade com os alunos, Lu mostra fotos de sua cidade natal, sua família, dos alunos que ele deu aula de mandarim na Indonésia e do Instituto Confúcio de promoção à cultura chinesa.
“As alunos aqui no Brasil, são muito diferentes dos chineses, aqui são mais extrovertidos, não tem vergonha de falar com o professor. Os alunos são inteligentes”, disse ao UOL Lu.
Os próprios coordenadores e professores admitem que o objetivo não é fazer com que os alunos terminem o ano letivo falando fluentemente o mandarim. Xu Lu defende que pode ser uma oportunidade para que alunos interessados concorram a uma bolsa de estudos na China.
“Posso inspirá-los sobre a China, abrir a cabeça para mostrar uma cultura que é diferente. Se eles tiverem interesse pela cultura estrangeira, podem dar continuidade aos estudos e até conseguir uma oportunidade de estudar na China num intercâmbio com o apoio do Instituto Confúcio”, disse.

De olho na viagem

Rebeca Cabral, 13, estudante do 9º ano na Rivadavia já mostra orgulhosa alguns ideogramas esboçados nas folhas de caderno. Ela tenta copiar com rigor os traços da escrita chinesa e diz que é tudo muito diferente e divertido.
“A gente aprende chinês e ensina português para o Lu”, conta Rebeca, uma das primeiras alunas a chegar na sala de aula. Segundo Rebeca, não só os alunos, mas os professores das outras disciplinas também estão curiosos.
Quando for para o ensino médio, Rebeca já pensa na possibilidade de estudar o mandarim em um curso de línguas e sonha alto, em poder um dia conseguir uma viagem para a China.
“É muito diferente, se a gente aprender a falar chinês a gente pode ganhar uma viagem. Eu tenho vontade de conhecer a  China. Pedi para a minha mãe para fazer em curso de chinês depois que eu terminar a escola. O mandarim pode me ajudar muito no trabalho e quando for viajar”, conta. Os alunos de escolas públicas do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio podem concorrer a bolsas de estudo ou intercâmbio para a China pelo Instituto Confúcio.
O Instituto Confúcio em parceria com a Unesp também oferece bolsas para cursos de verão com duração de 30 dias e de um ano, na Universidade de Hubei, na cidade de Wuhan. As bolsas oferecidas pela sede do Instituto Confúcio na China cobrem mensalidades, despesas de moradia e ajuda de custo. Os editais para o Curso de Verão na China são divulgados a partir do mês de maio e o curso acontece em junho e julho. Já as bolsas de estudo de 1 ano são divulgadas entre março e abril e o ano letivo começa no mês de setembro.

Oralidade

A didática começa pela oralidade, pela fala, a comunicação e a assimilação da sonoridade de uma língua que tem matizes e referências completamente diferentes da língua portuguesa. Xu Lu mostra vídeos e imagens sobre a cultura chinesa e faz o que mais se pretende, a interdisciplinaridade do ensino da língua com história, geografia e cultura.
A diretora da Rivadavia, Bárbara Portilho, disse que apesar das distâncias do mandarim e da língua portuguesa e o fato de Xu Lu não dominar o português, o ensino não fica prejudicado. “Vamos avaliar se é uma estratégia de sucesso. É uma construção coletiva, um desafio de aproximar as culturas”.

Convênio

Em outubro de 2011, a rede municipal de ensino carioca recebeu a oferta do Instituto Confúcio de material didático e um professor do idioma para dar aulas de mandarim no Programa Ginásio Experimental nas escolas do Rio que cumprem horário integral. 
O jovem professor é Xu Lu, 28, que está há apenas dois meses morando no Rio de Janeiro e deve ficar por mais dois anos. Xu Lu estudou na Universidade Normal de Si Chuan, província da China, e se dedica a ensinar mandarim e a difundir a cultura chinesa pelo mundo.
A proposta do Instituto Confúcio encaixou na meta de ampliar as gamas de eletivas para os alunos. “Perguntamos aos alunos se interessava. O professor chinês vai ficar dois anos em três escolas e vamos avaliar. Se valer a pena, aprofundaremos a parceria”, diz Heloísa Mesquita, coordenadora da Secretaria municipal de Educação. São 100 minutos de mandarim por semana no período da tarde.

REPORTAGEM DO SITE DA UOL 

Reportagem do Jornal Folha da Rua Larga

GEC Rivadávia na caminhada por um Rio de Leitores: 


As eletivas como Pedagogia de Projetos


O Programa Ginásio Experimental Carioca da Prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou o formato das escolas de tempo integral na cidade. Indo muito além da simples ampliação da carga horária, representa um novo paradigma para a educação pública, baseando-se em três eixos fundamentais: excelência acadêmica, educação para valores e o projeto de vida do aluno.



As eletivas como pedagogia de projetos: 
um estudo multidisciplinar da biodiversidade fluminense






Entre as ações inovadoras do programa estão as disciplinas eletivas. Oferecidas a cada semestre, são de livre escolha dos alunos. Independente do ano de escolaridade ou turma, eles decidem se preferem participar, por exemplo, do foto clube, do corredor cultural, do karatê, do jornal escolar, do teatro das letras, do ensaio biogeográfico do Maciço da Tijuca, ou do mundo na tela do cinema, entre outros.

PEDAGOGIA DE PROJETOS


Diante das possibilidades deste novo modelo de fazer pedagógico no ensino fundamental e da identificação deste como via metodológica privilegiada para superar o processo de ensino-aprendizagem fragmentado, disciplinar, descontextualizado e unilateral da escola tradicional, reconhecemos nas eletivas, o momento adequado para iniciarmos uma prática orientada e inspirada no conjunto de elaborações teóricas difundidas, principalmente, pela francesa Josette Jolibert e seus colaboradores do Instituto Nacional de Pesquisas Pedagógicas da França e por Fernando Hernández, pesquisador espanhol da Universidade de Barcelona: a PEDAGOGIA DE PROJETOS.

Passamos a organizar, então, a oferta das eletivas, em torno de eixos temáticos que possibilitam o diálogo entre elas. Atualmente, nosso projeto de pesquisa maior é o da BIODIVERSIDADE FLUMINENSE. Baseado na introdução da prática dos TRABALHOS DE CAMPO como incentivo inicial para o desenvolvimento das pesquisas e fonte de coleta de material para a construção de um laboratório de geo-ciências, passamos a organizar sistematicamente aulas de campo que incluem alunos de diferentes eletivas. Assim, reunimos um grupo de alunos que dentro da especificidade da eletiva que cursam representam formas diferentes de investigar e pensar uma mesma questão.

Desta forma, estamos experimentando uma série de situações que representam uma via de transformação da escola e da sala de aula, transgredindo suas regras e práticas convencionais, redimensionando o espaço educativo.

A via metodológica definida para o desenvolvimento dessa prática foi a “pesquisa-ação”. Nesse contexto, a coleta de dados combina vários meios, não só a observação direta das atividades do grupo, mas também análise de documentos, fotografias, filmagens, depoimentos, entrevistas, necessitando para isso, realizar gravações de vídeo, registros fotográficos e escritos. Assim o aluno se reconhece como um sujeito aprendiz, como determinante da construção de seu saber operatório, percebe que nunca está sozinho ou isolado, que age em constante interação com os meios ao seu redor. Conceitualmente, uma pedagogia ecológica...